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Como não amaria?

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Estava refletindo e navegando pela internet pensando no que escrever nesse post novo Se seria algo engraçado, algo diferente, algo da atualidade...mas navegando por aí em busca de algo que chamasse a atenção, achei um texto muito bom e interessante realmente, que me fez refletir MUITO sobre como eu tenho vivido a minha vida...como eu tenho me dedicado àquilo que eu acredito...segue abaixo uma analogia:


"Anos atrás, na faculdade onde estudei, fui testemunha de uma bonita história de amor. Um dos rapazes mais feios do seminário casou-se com uma das moças mais lindas.

Ela era uma das moças que chegaram naquele ano. Os rapazes mais charmosos, mais bonitos, mais espertos e comunicativos foram desfilando um a um tentando conquistá-la, sem sucesso.


Um dia um colega procurou-me e disse:

- Estou com problemas.

- O que foi?

- Estou amando.

- Parabéns! Isso é fabuloso, isso não é um problema.

- Espere um minuto - disse ele - estou falando daquela garota.


Cortei o sorriso e murmurei:

- Bom, nesse caso, acho que é um problema. Você sabe, os rapazes mais charmosos e bonitos do colégio nada conseguiram. Você acha que ela vai olhar para você?


- Eu sei - disse o rapaz triste - eu sei disso, mas o que posso fazer se eu a amo?


Os meses foram passando e o amor foi crescendo em silêncio no coração do rapaz.

Na metade do ano, de repente, correram boatos de que ela abandonaria a faculdade porque não conseguia pagar as mensalidades. O nosso amigo apresentou-se ao gerente da Universidade e ofereceu-se para pagar as contas da moça com o estipêndio que ele tinha ganhado vendendo livros. Naturalmente, isto significava para ele a perda de um ano de estudos.


O gerente tentou dissuadi-lo da idéia. Mas não conseguiu. "O dinheiro é meu e eu quero pagar as contas dela. E por favor, não gostaria que ela ficasse sabendo quem pagou."

Assim ele abandonou o colégio naquele ano para vender mais livros e continuar estudando no ano seguinte.


Alguns meses depois recebi dele uma carta comovente:

- Você diz que não vale a pena o sacrifício que estou fazendo, que ela nunca olhará para mim, o que você não sabe é que eu a amo e não posso permitir que ela perca um ano de estudos. Eu a amo. Não importa se ela nunca olhará para mim. Eu sou feliz fazendo isto por ela.


No ano seguinte ele retornou à faculdade. Seu amor estava mais maduro. Tinha certeza do que sentia e um dia criou coragem e falou com ela. Abriu o coração e declarou seus sentimentos. Foi um momento triste. Ela não só recusou a proposta como o tratou mal.

Alguém procurou a moça e disse para ela:

- Olha, você tem o direito de dizer não, mas podia ter sido mais delicada com ele. Não precisava magoá-lo. É verdade que ele é um garoto simples, quase insignificante, sem qualquer atributo físico, inexpressivo, mas ele ama você de tal modo que no ano passado perdeu um ano de estudos para que você não precisasse abandonar a faculdade, e tudo isso sem querer que você soubesse, sem esperar nada, apenas porque ama você".

A moça ficou chocada. Chorou. Perguntou ao gerente se era verdade e, ao ter a confirmação de tudo, sentiu-se ferida e humilhada.


Meses depois o rapaz anunciou:

- Estou namorando ela.


Todo mundo começou a pensar: "É por pena", "por compaixão". Mas um dia ela disse uma coisa muito bonita:

- Quando descobri o que ele tinha feito por mim, senti-me magoada, chateada, ofendida. Mas a medida que o tempo foi passando, comecei a pensar com mais calma e perguntei pra mim: "Será que neste mundo poderei achar um rapaz que me ame tanto, a ponto de sacrificar, em silêncio, um ano de seus estudos sem esperar nada, sem querer nem mesmo que eu soubesse do sacrifício que ele estava fazendo?" Aí cheguei a uma conclusão: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"


Destaco a frase final: "Como não teria coragem de amr alguém que me ama tanto?"

agora preste atenção ao que o profeta Isaías diz no capítulo 53 nos versículos de 4 a 7:

"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca: como um cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca"

Quando o profeta escreveu isso, parece que ele duvidou que as pessoas entendessem a profundidade do AMOR de Deus e por isso ele começa o capítulo questionando: " Quem deu crédito à nossa pregação"

mas então, nos perguntamos: o que realmente aconteceu na cruz do Calvário?? Por que o Rei do Universo aceitou ser levado pacientemente ser levado ao matadouro? Por quê? Qual o "mistério" disso e porque esses "crentes chatos" enchem a minha paciência dizendo que Jesus me ama a blá, blá, blá?

Creio que no dia em que compreendermos o que realmente aconteceu lá, naquela tarde, nos perguntaremos: "Como não teria coragem de amar alguém que me ama tanto?"


Mas, Gabriel, pode me explicar o que aconteceu lá? eu só sei o que eu vejo na televisão naqueles filmes que passam TODA páscoa sobre a história de Jesus mas nunca me interessei em saber a profundidade disso...

um parênteses: cá entre nós, esses filmes são muito ruins...digo na questão de produção mesmo..são muito mal produzidos..acho que com toda a tecnologia que temos hoje no cinema, pode ser feito um filme suuuuuuper maneiro...mas, enquanto isso, continuamos com os mesmos - infelizmente.

Voltando....


Vamos lá pro Jardim do Éden. Já sei, você vai dizer que é uma lenda e blá, blá, blá...Mas deixa eu contar a história?? Okey, dizendo isso...


No Jardom do Éden, quando Deus criou o homem, Ele deu uma ordem:

"...De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:16 e 17)

Estava envolvido nessa ordem, o princípio da retribuição, ou seja, obediência merece a vida e a desobediência merece a morte. O homem escolheu pecar. Todos nós pecamos. E por consequência disso, merecemos a morte. Nós tínhamos que morrer.

"Porque o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23).

Mas acontece que o homem não queria morrer, ninguém quer, não é verdade??? Então, o que acontece quando fazemos algo de errado? Pedimos perdão, certo?
Foi exatamente o que o homem fez. Ele clamou dizendo: "Pai, perdoa-me". Em outras palavras: "Pai, eu pequei, mereço morrer, mas, por favor, eu não quero morrer!!!".

E este clamor do homem cria um conflito para Deus, pois Ele é Deus e a sua palavra não muda. O homem pecou e merece morrer, mas Deus não quer deixar que o homem morra. O que fazer? Se existiu pecado, naturalmente que tem que existir morte, "Sem derramamento de sangue nõ há remissão".


O homem não quer morrer, então, alguém tem que morrer. É aí que entra a figura de Jesus Cristo. Ele não foi somente um "divisor de calendários" ou só "um grande mestre".
Como disse C.S. Lewis sobre Ele:

“Estou tentando evitar que se diga a coisa mais tola que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo: Estou pronto para aceitar que Jesus foi um grande mestre da moral, mais não aceito a sua prerrogativa de ser Deus”. Eis aí precisamente o que não podemos dizer. Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre da moral: seria ou um lunático, em pé de igualdade com quem diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem de optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era, e é, Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contraargumentá-lo, talhando-o de louco, ou cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou podemos cair aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos com nenhuma bobagem paternalista sobre ele ser um grande ser humano. Ele não nos deu esta escolha. Nem nunca pretendeu”.

Jesus foi mais que isso, e é aí que Ele entra na hitória da humanidade. Ele diz ao Pai: "Pai, o homem merece a morte porque pecou, mas antes de cumprir a sentença, quero ir à Terra e viver como o homem vive, experimentar o que ele experimenta, sentir o que ele sente, experimentar as suas alegrias, tristezas e tentações". Foi por isso que Cristo veio ao mundo, como uma criança.

Ele não parecia um homem, ele era um homem. Viveu da mesma forma que você e eu, passou pelas mesmas lutas, sentiu-Se sozinho como você e eu nos sentimos as vezes e incompreendido também. Experimentou as tentações e é por isso - não porque é Deus - que Ele está disposto a amá-lo e compreendê-lo mais do que julgá-lo e condená-lo.


Ele viveu 33 anos aqui e "... em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hebreus 4:15).

Bem, vamos pensar um pouco... Se Ele não pecou, então Ele merece a vida..certo?

É, não foi bem assim. Vamos conjecturar por um instante e imaginar um diálogo entre Jesus e Deus:

"- Pai - disse Cristo depois de ter vivido neste mundo - Eu vivi na Terra, como um ser humano e fui tentado em tudo mas não pequei. Como ser humano eu ganhei o direito à vida. O homem, pelo contrário, pecou e merece a morte. Agora, Pai, o princípio de retribuição não impede que haja uma troca. Sendo assim, a morte que o homem merece, quero morrê-la Eu e a vida que Eu mereço porque não pequei, quero oferecê-la ao homem."

Olha, foi isso que aconteceu lá naquela tarde no Calvário. Foi uma troca de amor. Alguém morreu para nos salvar, alguém morreu por nós para nos salvar.

Um dia antes da morte de Jesus, apolícia de Jerusalém prendeu um homem chamado Barrabás. Ele estava condenado à morte. Morte de cruz, ou seja, ser cravado nela. Mas, ninguém morre por ferir as mãos e pés somente. A morte por cruz é lenta e gradual. O sangue vai se acabando gota a gota. Tem casos de marginais ficarem cravados lá dias e dias. o Sol de dia, o frio de noite, a fome, sede e a perda de sangue iam acabando pouco a pouco com a sua vida.


Logo depois de prenderem Barrabás, chamaram um carpinteiro para tirar as medidas dele e fazer a cruz. Ali estava o cara e ali estava a cruz, com o seu nome, preparada especialmente pra ele. Mas naquele dia prenderam Jesus, e Ele foi julgado e condenado. A história conta que Pilatos ainda "tentou" salvá-lo e chamou Ele e Barrabás e pôs diante do povo para escolher quem eles queriam libertar e quem queria crucificar. A resposta foi imediata e como em um estádio onde todos gritavam a mesma coisa: " Solte Barrabás!" e Pilatos pergunta: "E o que fazer com Jesus?", o povo responde: "CRUCIFICA-O".


Acho que se alguém entendeu alguma vez o sentido da frase "Cristo morreu em meu lugar" foi Barrabás. Ele mal podia acreditar. Ele, aquele marginal liberto e em seu lugar na crucificação Jesus, um cara manso e que curou muitos ali no seu lugar. Acho que ele deve ter pensado: "Nunca terei palavras para agradecer a cristo por ter aparecido. Se Ele não estivesse aqui, eu estaria condenado, com certeza".


Já não havia mais tempo de chamar o carpinteiro para fazer a cruz nas medidas de Jesus e além do mais, tinha uma ali vaga e com as medidas de outro cara. Por que não usá-la? e Naquela tarde, Jesus subiu até o Calvário, carregando uma cruz pesada alheia que não o pertencia - se liga nisso agora, preste bem atenção - porque ninguém preparou uma cruz para Cristo. Sabe por quê? Simplesmente porque Ele não merecia a cruz. Quem merecia era eu, mas Ele me amou, tanto que decidiu morrer em meu lugar.

Finalmente os homens chegaram à montanha. Deitaram a cruz no chão e cravaram pregos enormes nas mãos e pés de Jesus. Ela foi levantada e com o peso do seu corpo, suas carnes se rasgaram. Um soldado tinha colocado uma coroa de espinhos. Corria sangue em seu rosto, lentamente. Outro soldado cravou-lhe uma lança no lado. Ali estava o Deus - homem morrendo por amor. O sol ocultou a sua luz para não ver a miséria dos homens. o céu chorou numa torrente de chuva. Até as aves do céu e as bestas do campo corriam de um lado para o outro sentindo em sua irracionalidade que algo de estranho estava acontecendo. Só o homem, a mais bela e inteligente das criaturas, parecia ignorar completamente que seu destino estava em jogo.

Alguma vez, você já se parou para pensar naquele ato de amor? Jesus não foi um "louco suicida que morreu na cruz". Não foi um revolucionário social que pagou com ousadia. Era Deus se fazendo homem para poder morrer e salvar a humanidade dela mesma. E nós procuramos explicações filosóficas e razões para não aceitar a Cristo, porque nos achamos bons demais para aceitar isso.

Jesus tinha medo de morrer, como todos nós temos. A vida toda da humanidade estava em suas mãos. Ele tinha medo sim, mas o amor era maior que o medo. Talvez nunca consigamos entender "Por que Ele me amou tanto? Você entende o significado da sua vida?". Você é a coisa mais importante que Cristo tem. Ele o ama de tal maneira que, mesmo tendo medo da morte, aceitou-a só para ver-te feliz.
O homem pecou e merece morrer. Mas diz a Deus:

- Pai, perdoa-me.

Em outras palavras:

- Eu não quero morrer.

- Filho, Eu não posso mudar uma lei: "O salário do pecado é a morte". Não tem outra saída - disse Deus.

- Pai, perdoa-me, por favor, perdoa-me - continua clamando o homem em seu desespero.

O Pastor H. M. S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto.

Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho. Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:

- Você está vendo esta vara verde?

- Sim, mãe.

- Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?

- Sim, mãe.

Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:

- Mãe, me perdoe.

- Não, filho - disse a mãe - eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la.

- Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.

- Não posso filho, você terá que receber o castigo.

- Por favor mãe, por favor - continuou suplicando com olhos lacrimejantes.

Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão?

Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou:

- Você não quer receber o castigo?

- Não, mãe.

- Então, só existe uma saída meu filho.

- Qual é?

A mãe estendeu a vara para ele e disse:

- Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.

"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos - contou Richards - naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?"

Você entendeu a mensagem?É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:

- Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho.

- Qual é? - perguntamos ansiosos.

- Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a conseqüência de seu erro - responde Ele com sua voz mansa.

Richards não teve coragem de bater na sua mãe pelo erro que ele havia cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar Jesus pelo erro que cometemos. E continuamos crucificando, cm nossas atitudes, rebeldias, nossa teimosia e nossa busca incessante em "provar que Deus não existe". E Ele não diz nada. Como ovelha levada ao matadouro, em silêncio, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. Apenas morre.

Eu nunca terei palavras para agradecer o que Ele fez por mim e nunca entenderei a plenitude do Seu amor. Mas quando eu levanto meus olhos para aquela montanha e vejo um Deus de amor pendurado lá, POR MIM, eu me faço a mesma pergunta que a garota da faculdade: "como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"

E você? o que vai fazer?



é um pouco grande, não sabia que estava tão "inspirado" assim para escrever hoje...espero que gostem

Por que quando ficamos mais velhos o tempo parece que passa mais rápido??

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Eu já me fiz essa pergunta e estava comentando sobre isso esses dias...

Porque com o passar dos anos parece que o tempo passa mais rápido?



O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio…. você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e ‘apagando’ as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir – as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -…. enfim… as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a…

Rotina

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E S CR EVA em tAmaNhosdiFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE…
V I V A !!!!!!!!
Fonte: IF5

Pelos frutos conhecereis(Mateus 7: 13-29 )

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Sabe..fiquei pensando sobre o que escrever no primeiro post do blog (isso é meio novo pra mim..acho que vou melhorar à medida que vou escrevendo), e cheguei à conclusão de que vou escrever sobre algo que todos nós já pensamos algum dia...a INDIFERENÇA.

por incrível que pareça, eu me toquei que nós somos indiferentes à muitas coisas do nosso dia-a-dia e nem nos ligamos. Eu fui perceber isso assistindo um episódio do Chaves (é, aquela série mexicana que TODO MUNDO já viu). No episódio, o professor Girafales, a Dona Florinda e o Kiko conversam sobre a fome do mundo, tudo por causa de um desenho que o Chaves fez onde estava em branco e ele disse que era o "café da manhã" dele. Nesse momento, a Dona Florinda traz biscoitos para todos e o professor começa a dizer sobre a fome do mundo e tal, juntamente com o Kiko e com ela. Mas ao mesmo tempo em que eles debatem e dizem "isso não pode ficar assim...isso é uma injustiça...está errado", comem os biscoitos e não deixam nenhum pro Chaves, que com certeza é uma dessas pessoas necessitadas.

Nesse momento eu percebi que nós fazemos isso. Nós conversamos uns com os outros sobre as injustiças do mundo, sobre tudo...mas nos esquecemos de fazer algo para mudar nossa realidade, mudar o que tanto estamos reclamando, mudar a nossa geração.

Não sendo uma "geração apaixonada" ou "geração do avivavamento" dentro da igreja, mas fora dela também. Não gosto desses "clichês gospel" de "eu vou ser profeta da minha geração"..."eu sou a geração do avivamento", acompanhada por horas e horas de "Mantras gospel" e depois nós simplismente vivemos a mesma vida de sempre. Sempre a mesma rotina. Nada mudou.

eu ouvi certa vez uma analogia que é a seguinte:

"Uma pessoa chega atrasada à uma reunião. Depois que ela chega, as pessoas ficam chateadas por ela ter marcado um horário e não cumprir esse horário. Para justificar o ato de chegar atrasado, a pessoa conta a seguinte história:
' É que quando eu estava vindo, o pneu do meu carro furou e eu tive que encostar para trocar. Quando fui trocar, a porca saiu, e eu não tava prestando atenção, então eu corri para pegar a porca. Assim que eu peguei, eu levantei. Tinha um caminhão de carga de umas 20 toneladas vindo a uns 200 Km/h uns 10 m a minha frente. Ele me atropelou e por isso eu que eu me atrasei.

Das duas uma: ou esse cara é maluco, ou ele é mentiroso. Porque é impossível alguém se encontrar com algo tão grande e não mudar de estado."

Aí você se pergunta: "Qual o nexo dessa analogia??" ou então: "E daí?"

E daí? o nexo? me responda, o que é maior, Deus ou o caminhão?

Já me perguntei isso, várias vezes. cheguei à conclusão de que falamos de Jesus e tal. Vamos aos acampamentos e é bênção, eu sei. Mas depois disso, continuamos na nossa velha vida de sempre.

Indiferença é algo sério. E é o que mais assola as igrejas e o mundo atualmente. Ouvi certa vez:


"Atitudes geram mais efeito que simplismente palavras"



(caraca, não sabia que escrevia assim..)